sábado, 12 de janeiro de 2019

Marcos o Apostolo de cristo

História[editar | editar código-fonte]

De acordo com Eusébio de Cesareia (Hist. Ecl. II.9,1-4[7]), Herodes Agripa I em seu primeiro de governo sob toda a Judeia (41 d.C.) matou Tiago, filho de Zebedeu, e prendeu Pedro, planejando matá-lo após a Páscoa judaica. Pedro foi salvo milagrosamente por anjos e escapou do reino de Herodes (Atos 12:1-19). Depois de muitas viagens pela Ásia Menor e pela Síria, ele chegou em Roma no segundo ano do imperador Cláudio (42 d.C.[8]). Em algum ponto pelo caminho, Pedro encontrou Marcos, o evangelista, restaurou sua fé (após ele ter deixado Jesus em João 6:44-66), e tomou-o como companheiro de viagem e intérprete. A pregação de Pedro na cidade teve tanto sucesso que ele foi presenteado pelos habitantes da cidade com uma estátua e, a pedidos da população, Marcos escreveu os sermões de Pedro, compondo assim o Evangelho segundo Marcos(Hist. Ecl. II 15 e 16) antes de partir para Alexandria no terceiro ano de Cláudio (43 d.C.)[9].
Lá, ele fundou a Igreja de Alexandria, cuja sucessão até os dias de hoje é alegada por diversas diferentes denominações (veja Patriarca de Alexandria), mas principalmente pela Igreja Ortodoxa Copta. Aspectos da liturgia coptapodem referenciados ao próprio São Marcos. Ele então se tornou o primeiro bispo de Alexandria e tem a honra de ser também o fundador do Cristianismo na África[10].
Ainda de acordo com Eusébio (Hist. Ecl. II 24.1[11]), o sucessor de Marcos como bispo de Alexandria foi Aniano, no oitavo ano do imperador Nero (62-63 d.C.), provavelmente (mas não certamente) por conta de sua morte. Tradições coptas posteriores dizem que ele foi martirizado em 68 d.C.[1][12][13][14][15].
A evidência de que o autor do Evangelho que tem o seu nome é Marcos vem de Pápias de Hierápolis, nos fragmentos de sua "Exposição dos oráculos do Senhor".[16][17].

Informação bíblica e tradicional[editar | editar código-fonte]

São Marcos pregando em Alexandria.
Por Gentile Bellini, atualmente na Pinacoteca di Brera, em Milão.
Muita confusão já se criou por conta de mistura de Marcos, o evangelista, com João Marcos e o Marcos, primo de Barnabé. Esta mistura acabou provocando uma diminuição de importância de Barnabé, de um verdadeiro "Filho do Conforto" para um que favorece seus parentes sobre outros princípios[18]:p. 55-56. Foi para a casa de Maria, mãe de João Marcos, que Pedro retornou após ser libertado da prisão. Esta casa era o local de encontro dos primeiros cristãos, "muitos" dos quais estavam ali orando na noite em que ele foi libertado (Atos 12:12-17[3].
A mistura com João Marcos levou a diversas especulações. Uma o identifica como o homem que carregou água para a casa onde a Última Ceia foi realizada (Marcos 14:13)[18]:p. 172. Já outra o identifica como sendo o jovem que correu nu quando Jesus foi preso (Marcos 14:51-52)[18]:p. 179. E elas podem até ser verdadeiras para João Marcos, uma vez que era na sua casa que se localiza o quarto superior (das reuniões), mas é improvável que tenha qualquer relação com o evangelista.
Igreja Ortodoxa Copta mantém a tradição de que Marcos, o evangelista, foi um dos Setenta Discípulos enviados por Cristo, o que é confirmado pela lista de Hipólito[19]. Porém, a Igreja Copta adotou a tradição que mistura as figuras de Marcos com João Marcos. Ela acredita que foi sim o evangelista que recebeu os discípulos em sua casa após a morte de Jesus, a mesma para onde foi o Jesus ressuscitado e onde também o Espírito Santo desceu nos discípulos no Pentecostes[19]. Os coptas ainda defendem que Marcos era um dos servos nas Bodas de Caná, o que despejou a água que Jesus transformou em vinho (João 2:1-11)[19].
Ainda de acordo com a Igreja Copta, São Marcos nasceu em Cirene na Pentápole, na antiga Líbia. Esta tradição acrescenta ainda que ele para lá retornou mais tarde, após ter sido enviado por São Paulo para Colossas (Colossenses 4:10 e Filemon 24:1 - passagens que tratam de Marcos, primo de Barnabé) e de ter servido com ele em Roma (2 Timóteo 4:11). Da Pentápole, seguiu para Alexandria[20]. Quando Marcos retornou para Alexandria, os pagãos da cidade ficaram ressentidos com os seus esforços para converter os alexandrinos da religião tradicional helênica. Conta esta tradição que eles colocaram uma corda à volta de seu pescoço e o arrastaram pelas ruas até que estivesse morto.[21].

Biografia de São Mateus                   Resultado de imagem para apostolo Mateus

São Mateus foi um dos doze apóstolos de Cristo. É o autor do primeiro dos três evangelhos sinóticos, os outros dois são de Marcos e Lucas. No Evangelho, Mateus apresenta Jesus com o título de Emanuel, que significa “Deus está conosco”.
Mateus, também chamado de Levi é filho de Alfeu conforme os Evangelhos de Marcos e Lucas (Marcos 2,14) (Lucas 5, 27). Antes de ser chamado para seguir Jesus, Mateus era um coletor de impostos do povo hebreu, durante a dominação romana, por ordem de Herodes Antipa. Ele estava alocado em Cafarnaum, uma cidade marítima no mar da Galileia, na Palestina.
Seu primeiro contato com Jesus se deu enquanto estava trabalhando: “saindo daí, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e lhe disse”: “siga-me!” Ele se levantou e seguiu Jesus (Mateus 9, 9). “Depois, Mateus preparou, em sua casa, um grande banquete para Jesus”. “Estava aí uma numerosa multidão de cobradores de impostos e outras pessoas, sentadas à mesa com eles.” (Lucas 5, 27-28-29).  
O nome de Mateus aparece sempre na relação dos 12 primeiros apóstolos de Cristo, geralmente ao lado de São Tomé. Entre as citações consta uma ordem de Jesus: “Os onze discípulos foram para a Galileia, ao monte que Jesus lhes tinha indicado. Quando viram Jesus, ajoelharam-se diante dele. Ainda assim, alguns duvidaram”. Então, Jesus se aproximou e falou: “Toda a autoridade foi dada a mim no céu e sobre a terra”. “Portanto, vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que ordenei a vocês”. “Eis que eu estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo”. (Mateus 28, 16-17-18-19-20).
Apóstolo e Evangelista, segundo a tradição, Mateus pregou pela Judeia, Etiópia e Pérsia. Fora do Evangelho, segundo Eusébio de Cesareia, em sua História da Igreja, a única referência a seu respeito é uma citação do bispo Papias de Hierápolis, do século II.
Da sua atividade após o Pentecostes, se conhece somente as páginas do seu Evangelho, primitivamente redigido em aramaico. Denominado de “Primeiro Evangelho”, logo no início, Mateus apresenta Jesus como o Mestre que veio realizar a justiça. Mateus relata a morte e a ressurreição de Jesus. Seu evangelho é organizado em “cinco livrinhos”, cada um contendo uma parte narrativa seguida de um discurso, que reúne e explica o que está contido nas narrativas.
São Mateus morreu na Etiópia, apedrejado, queimado e decapitado. Suas relíquias teriam sido transportadas para Paestum. Depois, essas relíquias foram levadas para a cidade italiana de Salerno, onde até hoje se encontram e são consideradas pelos mais crentes como verdadeiramente do santo. A Igreja Romana celebra sua festa em 21 de setembro, e a grega em 16 de novembro. Seu símbolo como Evangelista é um anjo.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

O ministério de Mateus[editar | editar código-fonte]


São Mateus por Frans Hals, atualmente em Odessa.
Ver artigo principal: Jesus convidando os doze apóstolos
O ministério de Mateus no Novo Testamento é bastante complexo de atestar. Quando ele é mencionado, é geralmente junto com Tomé. Como discípulo, ele seguiu Cristo e foi uma das testemunhas da Ressurreição e da Ascensão. Depois, Mateus, MariaTiago e outros seguidores próximos a Jesus se recolheram ao cenáculo em Jerusalém[8][9]. Na mesma época, Tiago[a][10] sucedeu a Jesus como líder da igreja de Jerusalém[11].
Eles permaneceram nas redondezas de Jerusalém e proclamaram que Jesus, filho presuntivo do carpinteiro José, era o Messias prometido nas profecias. Acredita-se que estes primeiros cristãos judeus eram chamados de nazarenos[12]:pp. 597&722[13]. É quase certo que Mateus era um deles, uma vez que tanto o Novo Testamento quanto o Talmud assim atestam[14].
Mateus pregou por quinze anos o Evangelho em hebraico para a comunidade judaica na Judeia. Mais tarde, ele viajaria fora da judeia para outras provincias romanas. (presumivelmente seguindo o ordenamento de Jesus em Mateus 28:16-20) e espalhou os ensinamentos de Jesus entre os etíopesmacedonianospersas e partos[9]. Tanto a Igreja Católica quanto a Ortodoxasustentam a crença tradicional de que ele tenha morrido mártir na Etiópia[5][15].

O Evangelho de Mateus[editar | editar código-fonte]


Ícone de São Mateus.
Os cristãos do tempo de Mateus ainda se consideravam judeus e, como tais, eles adoravam no Templo[12]:pp. 957 & 722[16] e reverenciavam a Lei dada por Deus a Moisés. Eles também reverenciavam uma tradição oral chamada Torah Shebeal Peh, que interpretava a lei escrita. Foi neste contexto cultural (chamado de Sitz im Leben) que a tradição oral cristã nasceu, conforme Jesus e rabinos cristãos desenvolveram a "mensagem" (evangelios) oral interpretando a lei escrita.[17][18][19].
Quando o Segundo Templo em Jerusalém foi destruído em 70 d.C., esta tradição oral não era mais possível e se tornou necessário escrevê-la, o que ocorreu na Mishnah(parte do que seria posteriormente o Talmude)[20][21][22][23][24]. Acredita-se que Mateus traduziu a "tradição oral cristã" (ou Logia) na forma escrita antes de partir para Roma[15][b].
Orígenes afirma que o primeiro evangelho foi escrito por Mateus [25][26]. Este evangelho foi escrito em hebraico em Jerusalém para ser utilizado por cristãos-judeus e traduzido para o grego, embora esta não tenha sobrevivido. Uma cópia do original hebraico era mantido na Biblioteca Teológica de Cesareia Marítima. A comunidade nazarenatranscreveu uma cópia para Jerónimo, que a utilizou em sua obra De Viris Illustribus[2]. O Evangelho de Mateus era então chamado de "Evangelho dos Hebreus" [27] ou, às vezes, "Evangelho dos Apóstolos"[28][29][30] e acredita-se que ele foi o original "Mateus grego" encontrado na Bíblia. Porém, esta interpretação foi contestada por estudiosos modernos como Bart Ehrman e James Edwards[c][31][32][33][34].
Os padres da Igreja Epifânio de Salamina e Jerônimo de Estridão mencionam um evangelho primordial, o hoje perdido Evangelho dos Hebreus, que foi parcialmente preservado nos escritos deles, e que teria sido escrito por Mateus[33]. Epifânio porém não afirma por si que o autor seria Mateus, ele apenas afirma que esta era a crença dos heréticos Ebionitas[34]. Muitos estudiosos hoje em dia, notavelmente Raymond E. Brown, acreditam que "o evangelho canônico de Mateus foi escrito em grego por alguém que não foi testemunha ocular e cujo nome é desconhecido para nós e que dependia de fontes como o Evangelho de Marcos e a fonte Q"[35], uma teoria conhecida como Prioridade de Marcos. Há opiniões divergentes, como a de Craig Blomberg[36][37][38].

Mateus e seu Chamado

Identidade e primeiros anos[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Chamado de Mateus
Entre os primeiros seguidores e apóstolos de Jesus, Mateus é mencionado em Mateus 9:9 e Mateus 10:3 como tendo sido um coletor de impostos de Cafarnaum que foi convidado para o círculo dos Doze por Jesus. Ele também é mencionado como um dos doze apóstolos, embora sem a menção de sua profissão anterior, em Marcos 3:18Lucas 6:15 e Atos 1:13. Ele é geralmente identificado como sendo o Levi, filho de Alfeu, também coletor de impostos e que é citado em Marcos 2:14 e Lucas 5:27.[4]
CaravaggioSão Mateus e o Anjo.
Durante a ocupação romana, que iniciou em 63 a.C. com a conquista de Pompeu, Mateus coletava impostos do povo hebreu para Herodes Antipas, o tetrarca da Galileia.[4] Sua coletoria estava localizada em Cafarnaum. Judeus que enriqueciam desta maneira eram desprezados e considerados párias. Porém, como um coletor de impostos, ele deve ter sido alfabetizado em aramaico (ainda que provavelmente não em grego nem em latim)[5][6][7].
Foi neste cenário, perto de onde hoje está Almagor, que Jesus convidou Mateus para ser um dos Doze Apóstolos. Após o chamadoMateus convidou Jesus para um banquete em sua casa. Ao ver isto, os escribas e os fariseus criticaram Jesus por cear com coletores de impostos e pecadores. A provocação fez Jesus responder, «Não vim chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento.»(Lucas 5:2

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Com  o poster apostolo eu vou postar uma serie de posteres que vou chamar de fé e conhecimento.  ter fé na palavra de Deus é fundamental,m...